quarta-feira, 22 de julho de 2015

Analista, a origem.

Por Neiva Nessi.

Pois é, voltamos ao ano de 1995. Lá estava eu passando pela rua e vi uma grande placa daquelas que chamamos outdoor onde tinha uma publicidade do novo Curso Superior de Ciência da Computação.
Acreditem, no início eu nem tinha ideia o que era isso. Mas minha intuição dizia que era o futuro para as minhas jovens 18 primaveras (soou poético isso, não?) e lá fui eu fazer a inscrição.
Eu só tinha cursinho de DOS e Windows, pessoal. Parece incrível, não é? Naquele momento eu não tinha a menor ideia do que era um programador ou analista ou engenheiro de software.
Era até engraçado. As turmas de 50 alunos eram 99% formada por homens, na maioria do tempo (isso dá outro bom artigo!). Mas fui aprendendo a me acostumar e fui gostando das matérias que ia aprendendo.
Sei lá se vocês vão entender, mas no início eu adorava abrir um "micro"! Depois aprendi a gostar de "Redes", até que uma professora má estragou tudo, hahaha! Então foi banco de dados, engenharia de software, etc.
Ah, desculpem! Esse blog não era pra ser sobre mim, né? Empolgações a parte, esse é um caminho que não foi trilhado só por mim. Muitos de nós, profissionais da T.I., iniciamos pela manutenção de computadores, alguns também não sabiam no que estavam se metendo quando começaram e muitos também não tinham endereço certo para chegada.
Naquela época, quando eu estava dentro da faculdade, não tínhamos muita ideia do que estava por vir, os avanços tecnológicos desses últimos 20 anos ou as reviravoltas nas nossas profissões.
Alguns de nós estávamos muito empolgados e outros muito temerosos dos rumos que as coisas iam tomar. A Inteligência Artificial era algo ainda bastante nebuloso (embora não seja algo tão novo vindo lá de 1956 conforme me contou a Wikipédia1) e automação e mecatrônica eram temas constantes nos nossos pesadelos.
Apesar disso, hoje temos uma gama muito grandes de papéis para um profissional da T.I. dentro dos projetos e, creiam em mim, há espaço para todos. Muito se esclareceu de lá pra cá e muito se complicou, também. Talvez seja uma sina nossa, dos nerds, complicar o que pode ser simplificado. (Ei, acho que isso dá um novo artigo também!)
Se você acha que já chegou no final da linha dentro da sua carreira na T.I., pode ter certeza que muita coisa nova ainda está por vir e você deve olhar o que o mercado de trabalho está procurando nos profissionais e se preciso for, redirecione sua carreira.
Agora... pra quem está começando e ainda não sabe muito bem o que quer fazer da vida na T.I., pode ter certeza que muita coisa nova ainda está por vir e dessa vez eu sugiro que não tente olhar o que o mercado de trabalho está procurando nos profissionais. Tente de tudo, aprenda bastante, escolha o que você gosta mais. Essa é a origem dos analistas dentro da T.I. e aposto que se você que leu este artigo até agora, é por que também se identificou dentro dessa história.

Por favor, mantenham os meus direitos autorais!

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