Ao
longo dos anos, desenvolveram-se no que diz respeito às profissões e às
carreiras e, principalmente no âmbito da Tecnologia da Informação, duas
vertentes de pensamentos e certamente você se encontra em uma delas: ser especialista
ou não ser?
Apesar
de o assunto parecer esgotado para muitos e já ter sido debatido por pessoas
extremamente qualificadas das áreas de gestão, desenvolvimento pessoal,
psicológico e o que mais você quiser, eu vou me atrever (sim, eu vou) a
escrever sobre isso.
Ser
generalista é um pensamento mais óbvio, até por que a grande maioria das
pessoas “escolhe” sua profissão por ser rentável ou por ter mais oportunidade
de emprego, o que lembra aquela frase famosa de Lewis Carroll: “Se você não
sabe onde quer ir, qualquer caminho serve.”, adaptando para a situação
mencionada, se vocês não tiverem uma vocação específica ou não tiverem um
sonho, uma grande vontade de ter determinada profissão, vocês poderão ter
qualquer profissão (arquiteto, engenheiro, mestre de obras, azulejista,
pedreiro, servente, etc.) e poderão viver infelizes para sempre.
Mas
vejam só, um pensamento que parece sensato é: se vocês tiverem uma profissão
qualquer, desde que seja rentável, então poderão ser felizes fora do ambiente
de trabalho. E, neste caso, passarão grande parte do dia fazendo algo que
incomoda, aborrece, faz querer mudar. E muitas vezes, mata sua criatividade,
torna vocês em pessoas infelizes, que nem conseguem se divertir quando
finalmente o relógio chega às 18 horas.
Do
ponto de vista do profissional, seria bom ser especialista? Sim, em geral
seria. Se ele pudesse escolher a melhor profissão para si mesmo, aquela que
lhe desse mais prazer em passar o dia. Bom para o profissional no sentido de
que ele faria o que quer fazer. Mas.... e se não houverem vagas de emprego para
a sua especialização? De fato a oportunidade de emprego (ou a falta dela) tem
sido um fator decisivo para os profissionais escolherem o seu rumo.
Quantos
programadores(as) você conhece que não “nasceram para programar”? Não têm boa
lógica? Não gostam de programar? Reclamam do seu emprego como programador o
tempo todo? Preferiam ser analistas de negócios, médicos ou uma “simples”
modelo internacional milionária e magérrima? Bom, neste caso, lamento informar,
mas temos mais vagas para programadores mesmo.
Este
artigo foi escrito com um objetivo: fazer refletir sobre a oportunidade de ser quem
você quer ser, sem descuidar da sua profissão/especialização. Estudar outras
temáticas, ficar aberto a novos horizontes, fazer cursos, ler ou simplesmente
conversar com pessoas de outras áreas que nos interesse mais, é um bom começo.
Se ainda não sabe muito bem o que quer, procure conhecer várias profissões,
como é o dia a dia de quem tem aquela profissão, quais talentos ela exige.
Aos
profissionais eu peço: não matem sua própria criatividade. Não se rendam a
necessidade do salário do final do mês, mantenham-no, é claro, mas preparem seu
futuro para chegar onde você quer um dia, até por que, se formos falar em
aposentadoria... bom, melhor pensar sobre a carreira mesmo.
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