quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Não mate a sua criatividade!


Ao longo dos anos, desenvolveram-se no que diz respeito às profissões e às carreiras e, principalmente no âmbito da Tecnologia da Informação, duas vertentes de pensamentos e certamente você se encontra em uma delas: ser especialista ou não ser?

Apesar de o assunto parecer esgotado para muitos e já ter sido debatido por pessoas extremamente qualificadas das áreas de gestão, desenvolvimento pessoal, psicológico e o que mais você quiser, eu vou me atrever (sim, eu vou) a escrever sobre isso.

Ser generalista é um pensamento mais óbvio, até por que a grande maioria das pessoas “escolhe” sua profissão por ser rentável ou por ter mais oportunidade de emprego, o que lembra aquela frase famosa de Lewis Carroll: “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve.”, adaptando para a situação mencionada, se vocês não tiverem uma vocação específica ou não tiverem um sonho, uma grande vontade de ter determinada profissão, vocês poderão ter qualquer profissão (arquiteto, engenheiro, mestre de obras, azulejista, pedreiro, servente, etc.) e poderão viver infelizes para sempre.

Mas vejam só, um pensamento que parece sensato é: se vocês tiverem uma profissão qualquer, desde que seja rentável, então poderão ser felizes fora do ambiente de trabalho. E, neste caso, passarão grande parte do dia fazendo algo que incomoda, aborrece, faz querer mudar. E muitas vezes, mata sua criatividade, torna vocês em pessoas infelizes, que nem conseguem se divertir quando finalmente o relógio chega às 18 horas.

Do ponto de vista do profissional, seria bom ser especialista? Sim, em geral seria. Se ele pudesse escolher a melhor profissão para si mesmo, aquela que lhe desse mais prazer em passar o dia. Bom para o profissional no sentido de que ele faria o que quer fazer. Mas.... e se não houverem vagas de emprego para a sua especialização? De fato a oportunidade de emprego (ou a falta dela) tem sido um fator decisivo para os profissionais escolherem o seu rumo.

Quantos programadores(as) você conhece que não “nasceram para programar”? Não têm boa lógica? Não gostam de programar? Reclamam do seu emprego como programador o tempo todo? Preferiam ser analistas de negócios, médicos ou uma “simples” modelo internacional milionária e magérrima? Bom, neste caso, lamento informar, mas temos mais vagas para programadores mesmo.

Este artigo foi escrito com um objetivo: fazer refletir sobre a oportunidade de ser quem você quer ser, sem descuidar da sua profissão/especialização. Estudar outras temáticas, ficar aberto a novos horizontes, fazer cursos, ler ou simplesmente conversar com pessoas de outras áreas que nos interesse mais, é um bom começo. Se ainda não sabe muito bem o que quer, procure conhecer várias profissões, como é o dia a dia de quem tem aquela profissão, quais talentos ela exige.

Aos profissionais eu peço: não matem sua própria criatividade. Não se rendam a necessidade do salário do final do mês, mantenham-no, é claro, mas preparem seu futuro para chegar onde você quer um dia, até por que, se formos falar em aposentadoria... bom, melhor pensar sobre a carreira mesmo.


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